O fato é que em uma turbina a jato o fluxo de ar, a compressão do mesmo e portanto a potência gerada são extremamente altos.
Existem dois modelos básicos de motor a jato, os que utilizam o fluxo de ar para dar o empuxo e os que utilizam sistemas de engrenagens e eixos que utilizam a rotação do motor para girar o gerador de empuxo.
No primeiro caso, o ar entra no motor sendo sugado pela ventoinha, é comprimido pelo afunilamento da câmara compressora e ao entrar no combustor a uma taxa de compressão de até 30 vezes, explode com muita potência empurrando a turbina final, que esta ligada a todo princípio do funcionamento.
Então, o próprio motor gera a força para puxar mais ar para dentro, o que gera mais rotação e mais potência. Com esse movimento, o Fan que se encontra no início da turbina (segunda figura) empurra mais ar para traz, já que a velocidade da ponta da hélice é maior, melhorando a eficiência e o empuxo total gerado.
O segundo caso, em que a turbina movimenta eixos e engrenagens, não utiliza o fluxo de ar como empuxo e sim somente a rotação do motor, como segue abaixo.
A turbina por si, tem o mesmo funcionamento, comprimindo o ar, e explodindo o mesmo para movimentar o sistema por completo, nesse caso a rotação movimenta, por meio de engrenagens, o eixo final que gera a tração.
Segue um exemplo de utilização deste segundo método, a Y2K da empresa MTT, utiliza uma turbina de Helicóptero como motor, porém a tração final se dá pela correia/roda.
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